Folha Online

28 de mar de 20202 min

WOLFGANG AMADEUS MOZART - Curiosidades

Dança dos nomes
 

 

 
O gênio austríaco passou a vida trocando seus nomes o que acabou confundido até os historiadores. Uns dizem que ele foi batizado como Johannes Chrysostomus Wolfgang Gottlieb Mozart e outros já afirmam que no lugar de "Gottlieb" era "Theophilus" e de "Wolfgang" era "Wolfgangus". Na verdade, "Theophilus" é a tradução em latim de "Gottlieb" e "Wolfgang" é a versão abreviada de "Wolfgangus", nome de seu avó materno. Mais tarde, seu pai retirou o "Johannes Chrysostomus" e o próprio Mozart, após sua passagem pela Itália, trocou o "Gottlieb" ou "Theophilus" por "Amadeus" que ainda pode ser encontrado na versão italiana como "Amadeo".
 

 
O mistério do Réquiem
 

 

 
Há muitas lendas em torno da encomenda de um Réquiem feita a Mozart, próximo de sua morte. Em Amadeus, filme de Milos Forman que retrata a vida do músico, a versão contada é a de que Antonio Salieri, um compositor rival, sorrateiramente pediu a obra --por algum tempo, acreditou-se que Mozart havia sido envenenado por ele. Mas segundo os biógrafos do compositor, a missa fúnebre fora encomendada pelo conde von Walsegg-Stuppach, que desejava homenagear a memória da esposa.
 

 
Cidadão maçom
 

 

 
Inquieto e, ao mesmo tempo, melancólico, o compositor sempre estava em busca do autoconhecimento. Assim, ele foi para a maçonaria. Em 1784, ele entrou para a ordem como aprendiz e no ano seguinte já era mestre. A adesão foi engajada, como comprova uma série de suas obras de inspiração maçônica, que datam desta época. Inclusive os caçadores de enigmas, até hoje, acreditam que há várias mensagens maçônicas nas sinfonias de Mozart.
 

 
Catálogo codificado
 

 

 
As obras de Mozart são identificadas pela letra K., seguida de um número que designa a ordem cronológica das composições. O K. vem do nome de Ludwig von Kochel, que organizou um catálogo das obras de Mozart, publicado em 1862, sob o título de Chronologist-thematisches Verzeichnis samticher Tonwerke W. A. Mozart (Registro cronológico-temático de todas as obras musicais de W. A. Mozart). Em alemão, a sigla é KV. Uma revisão definitiva deste catálogo foi elaborada por Alfred Einstein, em 1937.
 

 
Prestígio europeu
 

 

 
Durante a turnê pela Europa, o barão alemão Friedrich Melchior Grimm, residente em Paris e publisher do Correspondance littéraire, manuscrito que circulava para a elite européia por meio de assinaturas, escreveu: "Mozart, que completará sete anos em fevereiro próximo, é um extraordinário fenômeno. É difícil de acreditar o que vemos com nossos olhos e escutamos com nossos ouvidos". Também impressionados com a performance de Mozart, o Rei George III e a Rainha Charlotte convidaram duas vezes o pequeno gênio para tocar no Palácio Buckingham, em Londres.

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